15 Mar 2019 Publicado por Dietmed
As indicações da ashwagandha são para o tratamento da debilidade geral, cansaço, esgotamento nervoso, insónia, mas fundamentalmente, para o tratamento da perda de memória e déficit cognitivo após lesão, doença ou, simplesmente, pela idade avançada.
Os estudos pré-clínicos demonstraram um efeito potencial da ashwagandha como nootrópico, promovendo a função cognitiva e melhorando a memória, presumivelmente, devido à sua atividade mimética do neurotransmissor acetilcolina.
Os resultados têm sido promissores para distúrbios neurológicos tais como lesão cerebral traumática, tumor cerebral e patologias neurodegenerativas (com regeneração axonal, reconstrução sináptica e efeitos neuroprotetores).
A eficácia dos extratos de ashwagandha e dos constituintes isolados (principalmente withanolides: lactonas esteroidais com esqueleto de ergostano) tem sido descrita em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, que estão associadas à rutura de redes neurais e a morte prematura de neurónios.
Estudos clínicos com ashwagandha também se mostraram promissores no transtorno bipolar, melhorando o desempenho cognitivo e psicomotor e melhorando a disfunção cognitiva.
Por outro lado, estudos clínicos recente demonstraram que a Ashwagandha pode ser útil na melhoria da memória geral e imediata, na função executiva, na atenção e na velocidade de processamento da informação em pessoas com comprometimento cognitivo leve, com poucos efeitos adversos.
Assim a aplicação de Ashwagandha é fundamental em “situações” minor ou patologias major, onde existe envolvimento e comprometimento da memória!
Prof. Dra. Marisa Machado
Investigadora em Fitoquímica